Sublinhando…

14 11 2022

Mulher

Armand Schönberger (Hungria, 1885-1974)

pastel sobre papel,  18 x 13 cm

 

“Como já mencionei, uma das teorias de minha mãe era que criança alguma deveria ter permissão de aprender a ler até os oito anos. Como essa teoria não foi cumprida por mim, tive licença de ler tanto quanto quis, e aproveitava todas as oportunidades para isso.  A sala de aulas,  como  era chamada , era um cômodo no último andar da casa, quase completamente forrado de livros.  Algumas das prateleiras eram dedicadas a literatura infantil: Alice in Wonderland [Alice no País das Maravilhas] e Through the Looking Glass [Através do Espelho]; os antigos, sentimentais contos vitorianos que já mencionei, tais como Our Little Violet [Nossa Pequena Violeta]; os livros de Charlotte Young, incluindo The Daisy Chain [A Corrente de Margaridas]; uma coleção completa, creio, de Henry, e, além disso, numerosos livros de estudo, romances, e outros tipos.  Eu lia indiscriminadamente, escolhendo qualquer livro que me interessasse, lendo, portanto, muita coisa que não entendia, mas que retivera minha atenção.”

 

Em: Autobiografia, Agatha Christiie, tradução de Maria Helena Trigueiros, Rio de Janeiro, Nova Fronteira:1979, pp. 97-8.


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